OpenSource vs Proprietário
vs 
OpenSource vs Proprietário não é um tema novo, muito pelo contrário… No entanto decidi referir este tema pelo facto de uma recente discusão que tive sobre o software opensource.
Vamos para um exemplo em concreto, a utilização do OpenOffice em vez do Microsoft Office nas empresas. Muitos referem que a utilização do OpenOffice nas empresas irá ter custos de produtividade para estas, visto que os utilizadores não estão habituados a trabalhar com o programa e como tal irão perder mais tempo a realizar determinadas tarefas.
Concordo em parte com este ponto. Efectivamente existem algumas tarefas que poderão levar mais algum tempo a serem realizadas as primeiras vezes para utilizadores que nunca usaram o OpenOffice, mas também é verdade que com a experiência irão cada vez mais rapido as desempenhar.
Mas para aqueles dizem:
“os utilizadores comuns nas empresas tem dificuldades a adaptar-se e não conseguem aprender com a experiência!”
Vejamos o seguinte exemplo:
- numa empresa com 20 postos de trabalho e caso optasse pelo Microsoft Office teria de comprar 20 licenças. Dentro desta suite de produtividade temos várias versões (Ver lista). Mas para facilitar as coisas e tornar mais barato, vamos supor que a empresa iria comprar 10 novos computadores (não vamos entrar aqui na parte do sistema operativo para não alongar) e com a versão OEM do Microsoft Office Basic (Word/Excel/Outlook).
- A versão OEM do Microsoft Office Basic está entre os € 186,08 e €201,90.
Produto Qt Preço/Un. Microsoft Office Basic OEM 20 186,08 EUR TOTAL 3.721,60 EUR
Como podem ver em apenas 20 licenças são 3.721,60 euros. Se optassem pelo OpenOffice teriam poupado este valor todo e para a questão “Os utilizadores comuns nas empresas tem dificuldades a adaptar-se e não conseguem aprender com a experiência!” que tal apostar numa formação? Desta forma os utilizadores iriam aprender a trabalhar com o OpenOffice e relativamente ao preço existem inúmeras empresas de formação que fazem pacotes de formação especiais a empresas e com certeza ficaria mais barato que o valor de licenciamento.
E outra coisa, se todos nós tivessemos a mentalidade do, “Não vou mudar porque já sei trabalhar com outro programa”. Ou “Isso é muito difícil!” nunca se evoluía e nem novos softwares apareciam no mercado pois era certo que ninguem iria utilizar.
Ah pois é!!! A minha tese de mestrado está a ser escrita em Openoffice e até ver está a correr bem (em relação ao openoffice, pq em relação à tese é pra esquecer!!! :P)…
—
Paulo Gomes